segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Anestesiados IV

Nada em específico. Assim ficamos com a impressão
de suave desgaste,inventando um obrigado como 
pura contravenção. Não existe um enredo certo,
assim a atuação fica branda e cheia de improvisos.
Há quem acredite que é só uma estação.
E a sensação volta como um mal estar congelado
no tempo e no espaço.
Frialdade orgânica dos nervos
do zumbi ecologicamente civilizado.
Repetição a esmo de um futuro sem nome
e de um passado sem tinta.
Só para constar como uma esperançosa visão
sobre todos esses encontros.

Desmanche meu nome, pois dele nada preciso sentir.





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